O Japão ocupa o quarto maior mercado de comércio eletrônico do mundo, depois da China, dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Depois que você decide vender seus produtos no mercado japonês, uma das primeiras coisas a fazer é decidir se você venderá através de seu próprio site, em um mercado japonês de comércio eletrônico ou talvez ambos. Embora vender seus produtos diretamente aos consumidores a partir do seu site ofereça controle total sobre sua marca e margens de lucro mais altas, pode ser difícil atingir um grande público logo de cara e gerar grandes vendas, a menos que sua marca já tenha uma forte presença de mercado. Para quem quer vender em lojas online japonesas, os principais mercados de comércio eletrônico B2C (Business-2-Consumer) no Japão são os seguintes:
Website | Visitas mensais (Até junho de 2019) | Vendas totais anuais (JPY) | Vendas totais anuais (USD) |
Rakuten | 365.37 Milhões | 3.43 trilhões de JPY * | 31.7 bilhões de USD |
Amazon | 519.72 Milhões | 2.75 trilhões de JPY ** | 25.42 bilhões de USD |
Yahoo! Shopping | 78.99 Milhões | 731 bilhões de JPY ** | 6.76 bilhões de USD |
ZOZOTOWN | 29.43 Milhões | 308 bilhões de JPY | 2.85 bilhões de USD |
Wowma! | 17.77 Milhões | 99 bilhões de JPY | 915 milhões de USD |
Qoo10 | 9.66 Milhões | 93 bilhões de JPY ** | 859 milhões de USD |
** Estimativa
Como era de se esperar, a Rakuten e Amazon ocupam a liderança no seguimento. Só a Rakuten posssui mais de 100 milhões de usuários cadastrados, isso é quase a população total do Japão, que hoje conta com cerca de 126 milhões de pessoas.
Contudo, mesmo para iniciar as vendas e montar sua loja online nestes mercados, é preciso desembolsar uma significativa quantidade em dinheiro, firmas contratos no caso da Rakuten e ver boa parte de sua margem ir junto das taxas de venda de cada site. Por isso é recomendável para você ter maior controle sobre suas vendas, taxas e lucros, iniciar com sua loja virtual própria e então escalar para uma das opções acima, onde a concorrência também é muito feroz.
Em 2018, o tamanho total do mercado de comércio eletrônico japonês foi de 166 bilhões de dólares (18,1 Trilhões de ienes).
O mercado de comércio eletrônico japonês é dividido em três categorias: 51,7% de varejo, 37,0% de serviços e 11,3% de conteúdo digital. Embora o tamanho do mercado de todas essas categorias tenha aumentado em comparação ao ano anterior, o aumento na categoria de serviço é o mais proeminente.


Divisão de mercado de e-commerce no Japão
Vários dos principais players dominantes nesse mercado oferecem uma infinidade de linhas de produtos que lhes permitem ser multifacetadas, alcançando uma gama maior de consumidores. Eles contribuíram para grande parte do crescimento do mercado de comércio eletrônico.
3 tendências de marketing que você deve conhecer antes de vender produtos on-line no Japão
- Consumidores esperam preços mais baixos na internet. No Japão, 45% dos produtos são mais baratos on-line, 48% dos produtos têm o mesmo preço que as lojas físicas e 7% dos produtos são mais baratos em lojas físicas.
As lojas online japonesas normalmente baixam os preços porque as compras online não são um método de compras muito popular para muitos consumidores japoneses. - A ascensão do mercado C2C (Consumer 2 Consumer)
O tamanho de mercado do mercado C2C foi estimado em 5,9 bilhões de dólares em 2018 (1 USD = 108 JPY).
O mercado cresceu substancialmente nos últimos 6 anos desde o lançamento do primeiro aplicativo de mercado C2C usado em 2012.
O tamanho do mercado de leilões online em 2018 foi de aproximadamente 9,34 bilhões de dólares.
O tamanho estimado do mercado de leilões on-line continuou a crescer mesmo após o aumento dos mercados C2C usados porque a motivação dos vendedores e compradores é diferente nesses dois mercados. - Idosos estão comprando no celular
De acordo com um trabalho de pesquisa do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, 85,5% da população japonesa na faixa dos 40 e 72,2% na faixa dos 50 anos possuía um smartphone em 2017.
O documento de pesquisa também afirmou que o gasto mensal de consumo aos 50 anos é de 2.700 dólares, enquanto entre 20 anos é de 1.570 dólares.
27,7% da população japonesa são pessoas com mais de 65 anos.[/list]
O publico japonês prefere fazer suas compras em lojas físicas, e isso força as lojas online a baixar preços para atender às expectativas dos clientes e ser competitivos. No entanto, a redução do preço não é sustentável para o crescimento a longo prazo e o preço não deve ser o único fator a se considerar para permanecer competitivo. É extremamente importante definir sua proposta de valor e apresentar valores adicionais aos seus clientes, e não só o custo. Criar meios de se manter conectado com seu cliente, lhe enviar dicas importantes, promoções exclusivas e oportunidades únicas são outras formas de criar valor agregado ao seu comércio.
Dicas para quem deseja uma loja virtual própria
- Inicie criando autoridade e reconhecimento de sua marca. Como se faz isso?
Aqui na Santoro Studio ajudamos as empresas a definirem seu mercado, seu plano de marketing, seu público-alvo e como chegar até eles. O importante é saber seu nicho de mercado e se comunicar com ele com eficiência. Dando a eles o que eles precisam, na hora que necessitam e da forma que eles entendem. Este padrão de comunicação cria coerência com sua marca. Se você está no ramo de eletrônicos, por exemplo, comece falando das dicas que você tem sobre certo aparelho, o que fazer ou o que não fazer, como extender a bateria de seu smartphone e coisas do tipo, mas lembre-se, tem de ser conteúdo que seu público queira conhecer, da forma que eles entendem e na hora oportuna. Você pode ainda criar promoções, fazer sorteios de prêmios e outras coisas que venham gerar visibilidade de sua marca para seu público. Este é um trabalho árduo, de médio ou longo prazo, mas que com certeza vai gerar seus frutos. Assim, no momento em que abrir sua loja virtual, o público já te conhece, você tem autoridade para falar sobre determinado assunto e as pessoas te ouvem. Essa confiança conquistada deve ser gerida muito bem com uma plataforma de vendas confiável, onde você não vai colocar em risco tudo o que construiu. - Caso você já faça vendas online, seja através das redes sociais ou outras formas, as pessoas podem já saber quem é você, e reconhecer sua marca, basta então expandir seus negócios, de forma sólida e trazer seu público consigo, gerando sempre mais e mais valor para ele. Algo importante a se notar, porém, é que as pessoas usam redes sociais para consumir conteúdo. Pergunto: Qual foi a última vez que você entrou no Facebook para procurar algo para comprar? Como foi sua experiência? Encontrou o que queria? Tinha as informações que precisava? O item ainda estava disponível? A pessoa/empresa lhe demonstrou confiança? Todos estes pontos são importantes e mostram que, na maioria das vezes as empresas estão no método de vendas dentro das redes sociais, quando na verdade, poderiam construir sua marca e reconhecimento levando informações úteis para seu público, pois isso gera uma recompensa na mente do consumidor, ele fica grato por conhecer algo novo, e te vê como uma autoridade no assunto. Boom! Ponto para você! A venda é o final da experiência.
- Tenha um mentor.
Gerenciar um site de vendas e manter todas as suas partes em sincronia pode ser um desafio. Só para iniciar a estrutura já é uma questão importante. Procure sempre por pessoas ou empresas que estejam dispostas a lhe entregar o que você precisa, que ofereçam suporte não só técnico, mas principalmente um tipo de assessoria que possa lhe ajudar, mentorear sobre o assunto e lhe guiar em como fazer seu site de vendas conhecido, reconhecido e ter credibilidade junto ao consumidor. Lembre-se: O site é só uma ferramenta, e ela não vende por si mesma, é preciso todo um esforço em conjunto para que as pessoas te encontrem online num mar de opções e se sintam confortáveis em adquirir produtos ou serviços seus
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Este artigo possui partes resumidas do blog btrax por Edson Santoro. Você pode ler o artigo completo aqui .